sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

MEMÓRIA CONTRADITÓRIA ( Mara Cristiane Rodrigues Aguila )


Olá amigos,

Depois de muitas mudanças e transformações neste ano acabei me ausentando um pouco do “escrever” que tanto gosto.

Hoje venho para conversar com vocês sobre memória. Não da memória como função cognitiva, nem como pré requisito para a aprendizagem, mas sim da memória prospectiva, ou melhor da memória do que ainda não aconteceu, do que virá a ocorrer. Mas como é isso? Como posso ter memória do que ainda não vivi?... Isso é uma contradição...

Pois é, existe sim e a utilizamos todos os dias, quando, por exemplo, usamos nossa agenda para nos lembrar do que temos que fazer, a memória deveria ser a nossa agenda neste caso ou ainda quando aproveitamos uma lembrança de algo vivido e ao nos programarmos para uma atividade semelhante já sabemos o que não dará certo, então é melhor utilizar esta experiência para programar diferente. A memória prospectiva é assim. Aliás, uma grande dificuldade àqueles que tem TDAH (transtorno déficit de atenção e hiperatividade) que são ótimos para lembrar de tarefas aleatórias, mas quando há compromissos que envolvem datas específicas, daí tudo muda de figura.

Muito bem, mas, afinal, qual o motivo de falar deste negócio de memória agora?...

O psicanalista inglês Wilfred Bion iniciou esta conversa e, lendo um artigo da Gazeta de domingo, o tema me despertou alguns questionamentos.

Em tempos de final de ciclo, um ano se acaba e outro está chegando, há diversos comentários das pessoas sobre o quanto o tempo está cada vez “correndo mais rápido” e já dizia o poeta Cazuza, o tempo não pára. Então parei no meu tempo para aquela velha ideia de fazer um balanço do que foi 2013 e uma prospecção do que desejo para 2014, então a teoria sobre a memória do futuro ficou muito clara. Precisei recorrer a tudo o que vivi para saber e definir o que quero viver, ou melhor, as lembranças é que fazem nosso futuro.

O passado nos dá segurança, nos traz o que aprendemos com a experiência e isso é prospectado quando pensamos em que futuro queremos, então é hora de entender que o nosso futuro é feito de passado porque é ele que sustenta os nossos sonhos, desejos e mais, a nossa existência.

Então, viva a memória do futuro!!!!!! Vamos aproveitar das experiências vividas, seus ensinamentos e traçar metas para 2014!!!!

Boas festas!!!!

Abraços e até a próxima!

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Mara Cristiane R. Aguila
Psicologia, Workshops, Palestras, Coaching, Supervisão, Consultoria e Atendimento Clínico para crianças, adolescentes, adultos, terceira idade e famílias. 
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sábado, 14 de setembro de 2013

The flight – O voo ( Mara Cristiane R. Aguila )




Nos finais de semana, no meu momento de descanso procuro assistir um filme, já que sou uma cinéfila de carteirinha e neste fim de semana, meio sem opção de boas obras a se assistir escolhi, meio que por acaso (é assim que geralmente encontro bons filmes com excelentes estórias que me fazem pensar e muito!), o filme “O vôo”, filme com um bom elenco, além de um ator que gosto muito, Denzel Washington e um diretor que sempre surpreende também, Robert Zemeckis, então pensei: acidente aéreo, bons efeitos especiais, bons atores e diretor acho que terei um bom momento descomprometido com muito pensar e analisar, já que a finalidade desta escolha num momento de lazer era deixar a mente pensar o mínimo, como se isso fosse possível.

Bem, o enredo do filme traz a estória de um piloto experiente que salva a vida de dezenas de passageiros num acidente aéreo fazendo uma manobra arriscada e atípica. Até aí, tudo bem... Que espetáculo! Porém, como sempre, Hollywood nos surpreende e temos todo o drama de um piloto alcoólatra, adicto de cocaína e que embarca neste avião completamente embriagado e drogado e mesmo assim consegue salvar tantas pessoas. Como é inerente à minha mente questionar, já me percebi curiosa desde este momento, ainda no início do filme, pensando em alguns pontos. As primeiras perguntas que me invadem são: e se este piloto estivesse sóbrio, será que teria tido a coragem de realizar a façanha que realizou e que acabou por salvar tantas vidas? Como alguém, tendo tantas vidas sob sua responsabilidade poderia embarcar como piloto de uma grande aeronave no estado de insobriedade em que ele o fez e seguir em frente, sem pensar que poderia matar a todos? Em alguns momentos, a crença em Deus é colocada como fundamental no percurso do caso como ele ocorreu para que tudo acontecesse por intervenção divina, será válido, colocar na mão da religião uma atitude ou uma decisão que é humana? E ainda, há encontros ao acaso ou tudo há uma razão de ser e acontecer?


Bem, a estória segue e me hipnotiza, me envolvo ao enredo e aos personagens e cada vez mais questionamentos e emoções tomam meu pensamento e sentimento. No decorrer da narrativa as pessoas vão despontando e mostrando o verdadeiro Ser Humano. Carente de verdades, afetos, enfrentamentos, crescimentos, perguntas e respostas que a vida pode trazer sem nunca termos pedido a ela. Não vou contar o desfecho, nem do filme e nem das minhas ideias, porque isto tiraria a surpresa de quem ainda quer assisti-lo, mas posso dizer que saí um pouco mais crente na humanidade e nas pessoas após esta experiência. Posso dizer que mais uma vez: valeu!!!


Abraços e até a próxima!



Assista o trailer do Filme O Voo em:






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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Diálogos impossíveis ( Revista Mente e Cérebro )

Algumas pessoas provocam o outro até ouvir algo insuportável, criando discursos repetitivos que reforçam ciclos de ressentimento

Leia toda esta interessante matéria em:
http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/dialogos_impossiveis.html

Gonçalo Viana


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sábado, 13 de julho de 2013

O cérebro e o tempo Mara Cristiane R. Aguila

Imagem: www.freepik.com
É isso… As férias chegaram, estamos no meio do ano e  lá se vai o tempo...

Como brasileiros, ganhamos um semestre. Como pessoas, vamos vivendo as mudanças, mas o importante é que ninguém passa sem viver cada momento e ter a sua impressão, seu pensamento sobre tudo. O questionamento é inevitável. Aliás, muito saudável! Desta forma nos tornamos meio adolescentes buscando caminhos para nossas dúvidas e incertezas, formulando novos valores, restabelecendo e fortalecendo antigas ideias.

Podemos dizer que estamos em transformação e que ela se inicia desde o primeiro segundo da vida, do dia, em cada momento que não volta mais. A palavra dita agora não terá nunca mais o mesmo impacto, não será nunca mais novidade, cada instante é único. As imagens, os
odores, os sons, as sensações... A memória guarda tudo isto para nosso prazer e muitas vezes ela traz a lembrança de forma inusitada... O perfume de uma flor que existia no jardim de quando éramos crianças, a música que nos transporta diretamente a um acontecimento singular, o sabor do café com leite, pão fresquinho, crocante, quentinho, manteiga derretida de nossa infância, mesa posta para os amigos e vizinhos baterem aquele papinho de fim de tarde, encontro natural, sem convite, sem aviso... E a culpa de toda esta nostalgia, de quem é? Do nosso cérebro, maravilhoso, nos traz não só da vida a realidade, como também, a lembrança vívida de momentos que não voltam mais, mas que nos trazem um grande prazer ao relembrar. O que é o tempo afinal? É a passagem das horas, dos anos, gerações que se formam, mas que deixam em nosso coração e nossa alma muita beleza e felicidade. Vocês devem estar se indagando das coisas ruins que traz também, lembranças nefastas, realidades difíceis de enfrentar e saudades de muitos momentos, pessoas, ocasiões que não voltam mais. Mas isto cabe a cada um de nós. Devemos viver e trazer à tona o que de melhor nos faz viver. O que foi negativo, serve também como experiência, aprendizagem, nostalgia, mas não devem tomar conta de nossa vida. Afinal, devemos sempre pensar que hoje é o primeiro dia do resto de nossas vidas e cada momento deve ser vivido com toda a intensidade e emoção que pudermos reservar para tal, o cérebro fará a sua parte e armazenará não só o fato como a emoção relativa a ele, então o segredo é viver cada momento sabendo que ele em si não retornará jamais, mas que este pode deixar sinais no GPS de nossos sentimentos: a memória!

Abraços a todos e até a próxima...

Mara Cristiane R. Aguila
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sábado, 15 de junho de 2013

Neuropsicologia na empresa ( Mara Cristiane R. Aguila )

Foto: FreeDigitalPhotos.net


Toda empresa, grande, média, pequena ou micro, sonha com o colaborador modelo. 

Aquele que “veste a camisa”, se dedica ao máximo a tudo o que faz, traz produtividade, busca a excelência e se relaciona maravilhosamente com os colegas.
Utopia? Não. 

Eles existem e são cada vez mais valorizados e disputados pelo mercado de trabalho. Mas qual é o segredo, então?

A resposta está diretamente conectada a algumas variáveis... E a Neuropsicologia é uma delas.

Colaborador para os que não sabem, é como nomeamos, o que antigamente chamávamos funcionários. As empresas mudaram, incluindo a produção, a relação consumidor e fornecedor, as expectativas profissionais e até mesmo as áreas de trabalho e especialização dos profissionais são outras. Funcionário é aquele que exerce uma função e ponto final. Colaborador é aquele que, trabalhando em equipe (ou seja, colaborando) fará a diferença.

Sabemos que uma organização exige alguns pontos fundamentais para funcionar. Em primeiro lugar, ela deve ser uma organização que aprende, portanto, para este objetivo, oito itens são indispensáveis:
1. Flexibilidade
2. Sinergia
3. Liderança situacional
4. Otimização
5. Criatividade
6. Treinamento e desenvolvimento
7. Fidelização
8. Intuição

Muito bem, mas este não é um artigo sobre neuropsicologia? Então, onde ela está nisto tudo? A resposta é: em todos os itens!

Quem é que não estará motivado, comprometido e produzindo o seu melhor se estiver sendo estimulado corretamente?

A neuropsicologia traz ferramentas para o desenvolvimento de pessoal, melhoria da qualidade de vida e bem-estar, além do levantamento de deficiências cognitivas e o posterior desenvolvimento destas capacidades pode alterar completamente a produtividade de uma pessoa e consequentemente de uma empresa. Manter o cérebro ativo e desafiado através de um conjunto de estratégias adequadas fará a diferença!

Acompanhe conosco os passos para esta busca nos próximos artigos que darão continuidade ao assunto...

Um abraço!

Mara Cristiane R. Aguila
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terça-feira, 11 de junho de 2013

Projeto Transformar: Neurociência na escola!



Psicóloga em Curitiba e Paranaguá-PR - Mara Aguila - (41) 9189-3751
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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Por que pedir desculpas é tão difícil ( Revista Mente e Cérebro )

Quando não há arrependimento, deixar de se desculpar pode fortalecer a autoestima

Pedir perdão é um desafio – principalmente se, no fundo, você não está arrependido e está fazendo isso apenas para amenizar uma situação....
Leia toda esta interessante matéria em:
http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/por_que_pedir_desculpas_e_tao_dificil.html

Imagem: Lisa Images/Shutterstock

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